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sábado, 11 de março de 2017

DIABETES INFANTIL


Com tratamento adequado, crianças diabéticas pode levar uma vida absolutamente normal.
 Mirella Stivani- é a autora deste artigo. 
                  Você sabia que crianças e adolescentes são os mais afetados pelo diabetes tipo 1, sendo que esta é uma das doenças crônicas mais comuns da infância? Por isso, ela ficou conhecida como diabete infantil. 
                  Apesar de não ter cura, a diabetes tem tratamento e pode ser controlada, basta seguir as instruções médicas corretamente. Dra. Lea Diamante,endocrinologista pediátrica do Hospital Israelita Albert Einstein (São Paulo e Dra. Angélica Amato, endocrinologista, metabologista e diretora da Associação Médica de Brasília (AMBr), esclarecem mais sobre o tema. 
                   DIABETES TIPO 1 
                    Ela surge quando o organismo deixa de produzir insulina, ou produz apenas uma quantidade muito pequena. 
                    Sem o hormônio, a glicose não consegue chegar até as células, que precisam dela para queimar e transformá-la em energia. As altas taxas de glicose acumuladas no sangue, com o passar do tempo, podem afetar os olhos, rins, nervos ou coração. "Costuma ter início mais comumente entre 4 e 6 anos de vida ou no início da adolescência, entre 10 e 14 anos de vida", ressalta a Dra Angélica Amato. 
                   Trata-se de uma doença autoimune que se inicia geralmente alguns meses após uma infecção viral ou fatores ainda não esclarecidos, em crianças com determinadas constituições genéticas", explica Dra. Lea Diamante. O diagnóstico de qualquer forma de diabetes é feito de dosagem da glicose no sangue. 
                   DE OLHO NOS SINTOMAS 
                    
                   "A criança começa começa bebendo muita água e urinando muito. Às vezes uma criança, que já controlava a urina à noite, começa a molhar a cama. Além disso, apesar de se alimentar normalmente ou até apresentar fome excessiva, perde peso e apresenta um aspecto debilitado. Se o diagnóstico não for feito a tempo, desenvolve-se ceto-acidose diabética, com respiração rápida e hálito de maçã verde, culminando em coma ceto-acidótico, quadro muito grava que necessita de internação", explica a Dra. Melissa. Por isso, em caso de dúvida, consulte um médico o quanto antes. 
                    QUALIDADE DE VIDA 
                    A Dra. Angélica ressalta que garantir uma boa qualidade de vida ao portador de diabetes é ima meta importante do tratamento. "Isto é possível por meio de bom controle da concentração de glicose no sangue e também controle de outras variáveis metabólicas, o que requer hábitos de vida saudáveis (alimentação e atividade física), tratamento com insulina, além de suporte psicológico ao paciente e seus familiares. Idealmente o paciente deve ser envolvido no tratamento, por meio de ações educativas que possibilite o conhecimento da doença.


                   O tratamento é contínuo e deve ser seguido à risca pelos pacientes. "O diabetes tipo 1, que é o mais comum em crianças, é tratado com administração de insulina, que tanto pode ser feita através de múltiplas aplicações subcutâneas diárias como por meio de uma bomba de infusão constante, cujo cateter é instalado no tecido subcutâneo", ensina Dra. Lea. Como a doença não tem cura ainda, o tratamento deve ser feito durante toda a vida. 
"O paciente deve ser envolvido no tratamento, por meio de ações educativas que possibilitem o conhecimento da doença." diz Dra Angélica Amato.
                    ATENÇÃO AO CARDÁPIO
                    A alimentação  do pequeno que tem diabetes deve ser o mais saudável possível. O cardápio da criança deve ser monitorado, de preferência por um nutricionista. Em geral, o item a ser restrito é o açúcar simples (sacarose). Entretanto, com o uso de múltiplas injeções de insulina ou de sua infusão contínua, e o emprego de um método de alimentação chamado contagem de carboidratos, é possível ingeri-lo. Neste método, a quantidade de carboidrato em cada refeição é contabilizada e se estabelece uma proporção entre a quantidade de carboidrato ingerida  e a quantidade de insulina a ser aplicada, necessária à metabolização do carboidrato ingerido", finaliza a Dra. Angélica. 
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Pesquisa e portagem: Nicéas Romeo Zanchett 
Fonte: Revista Ponto de Encontro. 
    

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